Estava previsto, depois foi oficial: o novo iPhone não tem entrada para fone de ouvido. Mas o que levou Tim (Cook) para remover o macaco? Quais são as implicações imediatas e futuras? Aqui está nossa opinião sobre o assunto.
É coragem - como afirma a Apple - ou imprudência para acabar com a tomada de fone de ouvido de um smartphone? De qualquer forma, essa transição ficará para a história.
Primeiro, porque é difícil ver a Apple retroceder nas próximas gerações de iPhones (e iPads). Então, porque essa decisão está em linha com a filosofia da marca, consistindo em se livrar gradativamente de qualquer item material que pudesse se desmaterializar e caminhar para uma forma de minimalismo digital.
Drives ópticos Mac? Concluído, existe o iTunes para estocar mídia. Armazenamento? A Apple foi a primeira a enterrar o disquete, enquanto seus iPhones há muito travaram na base de 16 GB. De qualquer forma, existe o iCloud. E hoje, é o macaco que brinda.
Assim, a manobra assusta menos do que detona, sendo a Apple um dos raros fabricantes a evitar o fone de ouvido, com a Lenovo (Moto Z) e a chinesa LeEco (a verdadeira pioneira). O anúncio também detona no sentido de que faz barulho e permite que a Apple se vista de um visionário “corajoso”, à frente de seu tempo e da concorrência. Se excluirmos o Moto Z da Lenovo e os três smartphones sem jack da LeEco, todo o mercado tomará essa direção?
Moto Z e iPhone 7 da Lenovo, já sem tomada
IPhone 7: por que Tim não queria mais um macaco?
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