O HTC 10 quer provar ao mundo que a fabricante taiwanesa não disse sua última palavra em termos de smartphone de última geração. Um ano depois do decepcionante HTC One M9, a marca favorita dos fãs de smartphones Android de sucesso cortou alguns dos recursos de sua linha para oferecer um terminal poderoso, bem acabado e leve. Argumentos sérios contra a concorrência, prejudicados por um preço um tanto excessivo.

Design e ergonomia: familiar, familiar demais?

A HTC sempre desfrutou de uma excelente reputação no que diz respeito a design. E não podemos dizer que o HTC 10 contradiz isso. Só que ao se manter fiel a linhas que já não brilhavam particularmente pela originalidade na base, o fabricante teve sua especificidade um pouco roubada. Telefones que se parecem com o HTC One, hoje, encontramos em espadas, do Huawei Mate 8 ao Archos Diamond Plus passando, pelos formulários, pelo Moto X da Motorola.
O HTC 10, pelo menos, tem o mérito de refrescar e simplificar um design que estava de mau gosto no One M9 e em seu casco bicolor. Com a sobriedade recuperada e um espaço otimizado ao redor da tela, o 10 perde em originalidade o que ganha em eficiência.

Esta recuperação em mãos, no entanto, envolve uma perda: a dos alto-falantes estéreo na frente. A tecnologia Boomsound ainda está presente, mas agora o som passa, na parte inferior, por um alto-falante localizado mais convencionalmente na borda inferior, sendo o outro alto-falante incluído no fone de ouvido.

A outra “novidade” é o retorno às teclas táteis. A HTC havia adotado teclas virtuais na tela do One M8, mas sem recuperar o espaço conquistado. Portanto, a tela pode ir de 5 a 5,2 polegadas sem aumentar de tamanho, o que ainda é importante já que o terminal se aproxima das dimensões do Samsung Galaxy S7 Edge, um smartphone de 5,5 polegadas! Ao menos, não podemos culpá-los por terem ignorado as tantas críticas: o logo HTC na frente desapareceu, e o espaço ocupado abaixo da tela dá lugar a um botão de toque acoplado a um sensor de impressão digital digital, bastante estranho já que não há clique físico. As outras duas teclas sensíveis ao toque são invisíveis quando seus LEDs estão desligados, e é um pouco irritante!

O HTC 10 geralmente oferece uma boa aderência, não muito escorregadia e facilitada por sua redondeza, mas sua espessura parece completamente desproporcional em comparação com a concorrência, mais lembrando a aderência de um Moto X Play do que de um high-end recente.

Ficha técnica: energia de sobra

A HTC colocou o pacote nos componentes do HTC 10. A integração de um Snapdragon 820 da Qualcomm o coloca no topo em termos de processador móvel. O chip de última geração da Qualcomm incorpora quatro núcleos com clock de 2,2 GHz. Quatro, não oito, porque a Qualcomm acredita mais no desempenho de um único núcleo, argumentando que na maioria das tarefas no Android apenas 1,5 núcleos são usados.
O argumento faz sentido se olharmos para o comportamento de um iPhone 6s, cujo chip dual-core exibe desempenho comparável ao quad ou octo cores de smartphones concorrentes.
Do lado do GPU, existe um chip Adreno 530, cuja principal atração é, como do lado da Samsung, sua compatibilidade com as APIs Vulkan. O sucessor do OpenGL promete desempenho 3D de um nível nunca visto no celular, enquanto limita o consumo de CPU.
A tela não é apenas maior: ela também cruza o limite de QHD (1440 x 2560 pixels). O ganho em comparação com uma definição Full HD é realmente insignificante em uma diagonal tão pequena, mas a tela exibe cores equilibradas, não tão saturadas como no Huawei P9, por exemplo. Parece que o contraste pode ser melhorado, mas no geral, a tela permanece na tradição de seus predecessores.

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